Ontem a noite quando cheguei em casa liguei para o Amor, ao perceber que ele estava "hiper animado" (só que ao contrário) para falar eu questionei se ele não queria papo e ele disse que não.
Perguntei se ele queria que eu continuasse ligando pelos próximos dias ou não.. E ele: "você quem sabe". Eu: "não, você quem sabe, não venha jogar nas minhas costas as suas escolhas, elas são suas e não minhas"! Dai ele disse: pode continuar ligando.
Hoje vim trabalhar revoltada com isso e normalmente todos os dias nos falamos pela manhã, desde antes de nos conhecermos pessoalmente (o conheci através da internet). No atual emprego nos falamos as 08:20 mais ou menos pois ele entra as 08:30.
Hoje vim trabalhar revoltada com isso e normalmente todos os dias nos falamos pela manhã, desde antes de nos conhecermos pessoalmente (o conheci através da internet). No atual emprego nos falamos as 08:20 mais ou menos pois ele entra as 08:30.
Hoje eu falei aqui: já que ele falou pra eu fazer o que eu quero, eu não quero ligar.
E não liguei. Deu 08:30 nada, quando chegou 08:40 ele me ligou, perguntando se eu estava bem e eu secamente disse que sim. Beleza, depois disso precisei falar (mentira, liguei por ser uma codependente, assumo) com ele duas vezes (a primeira sobre o curso de inglês que pretendemos fazer esse ano e a segunda vez sobre nossa viagem de carnaval).
Estou lendo 3 livros; “A mulher dos sonhos do seu marido”, “Mulheres que amam demais” e “O Amor é uma escolha”, sendo que os dois últimos estão em pdf e irei disponibiliza-los online para download. No O amor é uma escolha também é abordado o assunto da co-dependência sob o enfoque cristão.
Tenho muito dos aspectos apresentados, dói e incomoda ler muita coisa, mas tenho pedido a Deus que tire as escamas dos meus olhos e faça em mim o que é a Vontade dEle. Posso ter colhido o que semeei. A vida é assim. Só que eu também plantei coisas boas (não estou falando que a atitude dele não foi condenável, mas parece que ele tem dois lados: um que me ama e um que me detesta. Hoje até falei sobre isso com a mãe dele. Ela disse que eu sou muito negativa, que devo parar de ser assim.
EU PRECISO parar de me martirizar, preciso mesmo. Estou sem entender o porque de eu ter continuado a viver como se nada tivesse acontecido, como se eu não tivesse sido traída e como ele não tivesse se drogado.
Caramba, será que sou tão passional ou não tenho sentimento nenhum? Na melhor das hipóteses eu tomei um calmante divino que tá durando até agora.
Mas enfim, se eu decidi levar adiante meu namoro eu tenho que evitar pensar no que aconteceu, o que é absolutamente diferente de fingir que nada aconteceu. No fim de semana tive algumas crises de choro, de raiva, falei que eu ao mesmo tempo que o amava o odiava com todos os meus poros.. Ele sabe o quanto estou triste, mas parece que ao me ver forte achou que “já perdoou tudo”. Perai, não é assim não. Ele não pode passar mais tempo pensando que se ele aprontar eu vou desculpar toda vez. Ele tem que saber que esta me perdendo ou que corre o risco disso acontecer. Acho que algumas coisas vão mudar, não sei o que, mas sei que vão. No fds ele notou que eu em momento algum pedi pra ele parar de estudar pra ficar comigo (normalmente eu falo: amor, ta na hora da pausa, vem ficar comigo).
Talvez eu descubra neste final de semana o que devo fazer.. talvez não deixe ele me tocar, abraçar. Talvez eu chore ou meta a mão na cara dele de um lado e de outro até minha mão doer. Talvez eu não faça nada. Mas eu to estranha, muito estranha. Juro que se fosse mais mau caráter ia dar o troco na mesma moeda, e contaria e ainda alegaria que estava carente. Talvez eu esteja me desconhecendo já que me sinto amparada por meu Deus, e acho que não fiz nada pois aprendi a me controlar (um pouco) durante os momentos de cabeça quente. Sei que qualquer coisa que eu falasse a ele na ultima semana não valeria de nada, já que nesse pos queda nem remorso ele costuma apresentar. Acho que ele gosta de mim (a mãe dele hoje disse assim: “para de falar que ele não sabe se te ama ou odeia, lógico que ele te ama, fica evidente pra todo mundo menos pra você”) e me arrependeria se eu o mandasse para a p%$#@@ logo de cara.
Não sei o que estou sentindo, parece que nada aconteceu. Será que foi a vida que me deixou assim? Será que foi minha escolha de não sofrer? Será que foi a codependencia?
Nhaca viu...
Estou vazia, oca.
Sabe quando a dor é tanta que chega a anestesiar? É assim que me sinto.
(talvez isso explique o pq de eu ter mantido tanto a calma nos ultimos dias)
2 comentários:
Minha amiga,sei perfeitamente a dor que sente...
escute essa musica e medite
http://www.youtube.com/watch?v=FgBq_b3qFpA
TMJ
Beijos
Perola, as vezes eu tinha essa mania de achar que o "João" não me amava quando ele recaía...
Mas não é bem assim, realmente é como se seu amado tivesse dois lados só que é um que te ama, e um que ele não ama nem a si próprio...
Infelizmente a adicção é assim... o DQ joga tudo pro alto, é como se nada, nada no mundo além da droga importasse pra ele... Doí muito, parece que a gente não vale nada...
Doamos tanto, e as vezes parece que recebemos tão pouco deles... Mas aprenda entender que isso é característica da doença deles, todos são assim... Então não fique encanada que ele não te ame...
Sobre ele ter te traído, acho até normal essa sua oscilação de sentimentos, afinal de contas, é outra coisa que machuca muito... mas se você decidiu continuar com ele, tente perdoar ele verdadeiramente, perdoar do fundo do seu coração, pois ficar focando nisso faz mal apenas pra você...
beijos... TMJ
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